Menos de 10% das escolas de Medicina no país ensinam Oncologia como disciplina específica. E o câncer é a doença que mais aflige a população brasileira.
Não é novidade pra ninguém que o câncer precisa ser descoberto e tratado no tempo certo, ou seja, o mais precocemente possível. Um câncer identificado em estágio avançado tem menores chances de cura e significa mais sofrimento, mais mutilação, maior mobilização da família e amigos, além de custos que podem chegar a cem vezes mais (!) o custo de um tratamento de um tumor identificado precocemente.
Por motivos diversos, no Brasil sete em cada dez tumores são identificados em estágios avançados e um dos motivos para esta triste realidade é que as faculdades de Medicina não conseguem priorizar o ensino da Oncologia. Você sabia que a base dos currículos dessas escolas têm mais de cinco décadas?! E que menos de 10% delas não têm a Oncologia como disciplina obrigatória?
Pois então: nós da High Continuum Education entendemos que essa é uma das causas do já histórico diagnóstico tardio do câncer no país. Não por acaso nosso primeiro curso, que será lançado ainda nesse semestre, tem o câncer como tema central: “Oncologia para não Oncologistas”.
Sim, porque reunimos alguns dos maiores especialistas do país para mostrar aos médicos de língua portuguesa que algumas técnicas e conhecimentos que podem ser aplicados imediatamente no dia a dia do consultório médico podem transformar essa realidade através do diagnóstico precoce e proporcionando o encaminhamento correto para o tratamento mais eficaz.
Com a formação que cada um de vocês tem, fica mais fácil mostrar como cuidados simples no atendimento às queixas de seus pacientes podem fazer a diferença no tratamento de um câncer. E só você, médico, tem o conhecimento essencial e necessário para diagnosticar como o câncer, mesmo não sendo um oncologista.
Afinal, nada menos que três mil novos pacientes com a doença batem à porta de seus consultórios a cada dia! E quando uma pessoa tem uma queixa que pode ser um câncer ele vai procurar o seu médico, nunca um oncologista. Então, você tem que estar preparado pra isso – até porquê, após retornar do tratamento oncológico, ele será um novo paciente, com particularidades que nunca tivera antes de ter aquele tumor.
E já que estamos falando de ensino da Oncologia, apontamos também a necessidade de um esforço conjunto dos governos, instituições de ensino e profissionais de saúde. Algumas ações podem ser tomadas:
- Incentivar e financiar o ensino do câncer nas universidades brasileiras, tornando obrigatório o ensino de Oncologia na graduação em Medicina.
- Realizar programas de treinamento e capacitação em Oncologia para médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, inclusive os que trabalham em áreas remotas do país.
- Estabelecer parcerias entre instituições de ensino e hospitais especializados em Oncologia para oferecer aos estudantes oportunidades de aprendizado prático na área.
- Fomentar a pesquisa para o desenvolvimento de novas terapias e tecnologias que possam melhorar o diagnóstico e tratamento do câncer.
- Divulgar informações e campanhas de conscientização sobre o câncer, seus fatores de risco, prevenção e tratamento, para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.
Em resumo, a falta de ensino de oncologia nas universidades brasileiras é uma contradição preocupante que precisa ser abordada com ações concretas para garantir que todos os médicos possuam os conhecimentos e habilidades necessários para tratar pacientes com câncer. Por isso nós da High Continuum Education nos organizamos para levar a você, médico de todas as especialidades não oncológicas, o conhecimento e as técnicas necessárias ao diagnóstico precoce! Conheça mais sobre nossos cursos.